domingo, 12 de janeiro de 2014

Poetagem

Poeta em tempo de tecnologia
é poeta?

E eu, que já não era
posso perder quaisquer esperanças
quando sequer tenho
caneta.

...diante de tudo que considero o tal do

universo
artístico

eu só insisto
eu só nunca me esqueço
da boemia.

esse conhaque me bota
como vida...

Capital

O tempo é de ausências
não há tempo para notas
não há tempo para poemas
não há vagas

Enquanto eu, vago.
Ausente em mim.

(V)idas e Voltas

Com esta, anuncio: Eu voltei.


1.
Vida estilo filmes de
estrada
no meio já frustrada
fim.

2.
Rodoviária
cada história é a mesma volta
rodo, rodo, rodo

(ando em círculos na Geoide
e ela não é uma circunferência exata)

rodo, rodo, rodo
contradições superadas
airáivodoR

3.
Mas que puta azar
a volta
rimar
com dor.