terça-feira, 14 de dezembro de 2010

De onde veio?

Que aquelas estrelas iuminem meu céu
Para além dos dias surreais
Mas nos dias que não quero
E que, com tanta aversão, espero.

Faço um Requiem For a Dream
Sabes? Tenho que estragar!
E então me vem a frustração
E umas gotas de poesia pra superar...

Sem métrica
Aqui vem sempre tudo livre
Que é preu me livrar
de mim.

Ah...
Me falta tanta rima
(imagine a métrica!)
Medições: horizontalidade
nem tinha como não ser...

Mas consigo deixar tudo torto!

Com um ar de meio morto
(e a outra metade,
nem sinto.)

E ainda tenho ilusões!
(sem afeto:
só mais um corpo sedado)

Eu quero respirar!
Sentir o ar entrar
E, principalmente, SAIR!
- me livro!
(pois muito me enxo)

e muito fácil não me cabe
- não que seja pequena
mas quem me ocupa,
sou eu.

(e ainda tem que sobrar
o espaço da morte)

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